O guardanapo começou a ser usado, como nos conhecemos hoje em dia no século XVI.
Antes os comensais limpavam as mãos usando o cabelo dos escravos passando para o pelo dos animais como cachorros e coelhos (existem relatos que eles amaravam coelhos nas cadeiras dos convidados para que pudesse ser usado para limpar as mãos) e em seguida começaram a usar a própria toalha de mesa para limpar as mãos e a boca.
A invenção do guardanapo, que no inicio eram fabricados em linho branco simples, bordados ou adamascados com pequenos desenhos, foi atribuida a Leonardo Da Vinci, que estava cansado de ver como utilizavam a toalha de mesa para limpar as mãos e a boca.
Um dos conselhos que Leonardo da Vinci dava aos comensais de um banquete era de não utilizar o pelo do coelho para limpar as mãos.
"Tão pouco aprovo o costume do meu senhor de limpar a faca na saia das toalhas dos seus vizinhos na mesa. Porque não pode, como as demais pessoas da corte, limpar na toalha colocada para esse propósito?"
Leonardo, depois de umas tantas voltas na cabeça deu a solução: os panos, que eram utilizados como pequenas toalhas, foram feitos menores e com diferentes acabamentos e desenhos. Era o nascimento do guardanapo. Porém somente no século XVII se extende por toda Europa.
Em 1491, final do século XV, Pietro Alemanni realiza seus informes em Florencia e fez uma alusão a nova criação do guardanapo.
"Como suas Senhorias me solictaram que lhe ofereça mas detalhes da carreira do nosso maestro Leonardo da Vinci na corte do Senhor Ludovico Sforza, assim o faço. Ultimamente se descuida de suas esculturas e geometria e se dedica a problemas das toalhas do Senhor Ludovico, cuja sujeira - segundo me confiou - le aflije grandemente. Na vespera de hoje apresentou na mesa a solução para isso, onde consistia em um pano individual pequeno disposto sobre a mesa em frente a cada individuo, destinado a ser sujo, em substituição a toalha."
Fonte: Fabi Calvo - Master Etiqueta & Boas Maneiras
Foto de casamento com cerimonial Lu Larré |
Fabiane Calvo
Nenhum comentário:
Postar um comentário